quarta-feira, 28 de julho de 2010

Saudade demais



Domingo à noite. Os últimos pingos de chuva caindo na janela. Um sentimento em comum: saudade. Daquilo que vem, daquilo que vai. Daquilo que vem do que vai. Estamos fadados a isso e, ainda assim, sorrindo. A saudade dói, mas se pararmos para pensar, anestesia. Porque senti-la nos obriga a buscar as lembranças de pessoas que nos fizeram felizes. E por mais que fira, cura. O sentimento mais presente nas poesias e canções. É obrigatória no amor. Tentamos matá-la, mesmo que temporariamente, longe ou perto de quem sentimos saudade. Relemos cartas, revemos fotos, reviramos a memória. Fechamos os olhos e ao mesmo tempo abrimos um sorriso sem mostrar os dentes, o que condena estarmos sentindo a desesperada necessidade de puxar aquela pessoa do nosso pensamento para junto de nós. Além de tudo isso, é um sentimento completamente próprio da língua portuguesa. Os ingleses sentem falta. Nós sentimos saudade. E existe uma grande diferença (mesmo que paradoxalmente possa ser uma linha tênue, em determinados casos) entre “I miss you” e “eu sinto saudade”. Saudade é medo, amor, distância, ontem, a música que você ouviu hoje, o beijo que você não deu, o amor que você recusou, o momento que você desperdiçou, a mão que você pegou, a ajuda que deu, o jardim que regou, o texto que você acabou de ler, a pessoa de quem você acabou de lembrar, a cama desarrumada em um domingo chuvoso à noite. Tipo agora.

Do "Depois dos Quinze" tambéeeeem *u*

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Sim, sou apaixonada por esse site D:

Mãos dadas

                                 Ele disse que era para sempre, você quase acreditou.

Vocês começaram ao contrário, e eram diferente de qualquer outro casal que conheciam. Brigavam às vezes, por motivos que agora te parecem idiotas e odiavam andar de mãos dadas. Demonstravam todo o  amor de maneira invisível, de maneira que só os dois entendiam. Isso era o bastante. Mas em algum momento, no qual você não percebeu, deixou de ser. E a falta de algo que não te faltava o fez faltar.  Amor? Ausente. Angústia? Presente, para sempre – ou quase.
Vocês se entendiam, e de repente, ele passou a querer entender o resto do mundo – sociologia nunca foi a matéria preferida dele, você sempre soube disso.
Enquanto ele se aventurava em curvas perigosas – você sabe do que estou falando, e principalmente, do quando elas podem machucar – você continuava no acostamento. Pedindo carona em algum carro – qualquer carro, mas no fundo sei que o que você realmente esperou por todo aquele tempo, foi uma ambulância. Você queria que ele se machucasse, você queria cura-lo.

Dentro de você ainda existia uma sensação de quase fim, com quase começo. E independente do quanto o cara que você conhecesse fosse incrível, ele não odiaria andar de mãos dadas.

Ele mandaria flores rosas – você odeia flores rosas.
Ele escreveria poemas  - você odeia rimas mal feitas.
Ele choraria por você – você é quem costumava fazer isso.

Agora você esta decidida: Cansou de pedir carona e parar sempre na próxima esquina. Vai caminhar com seus próprios pés, um passo de cada vez e observando toda a paisagem do caminho.

Sem mãos dadas.

Com flores de todos os tipos e cores no campo.
E claro, sempre implicando com a natureza por motivos bobos – por aí não faz tanto calor assim.

Percebe que sozinha, você conseguiu exatamente o queria?


Do "Depois dos Quinze" também *--*

Nana



"Ei, Ren... você me disse, que na hora da morte, levaríamos um ao outro...

...Eu não queria ter sido deixada para trás!"

                           

             /Nana vol. 20 *------*

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ela e somente ela...




Infeliz seja daquele que fez com que acreditassemos que pra que existam reencontros, deveriam antes, haver despedidas. Infeliz seja quem não acredita, até mesmo nos dias de hoje, que possa sim, existir algo tão forte, que nos fizesse chegar ao ponto de precisar que nossos olhares se cruzassem diariamente. Era só assim que eu me sentia bem, era só assim que eu me sentia 'completa'. Meus dias são tãaaao vazios sem você me fazendo rir, ou me deixando encantada com teu jeito, que as vezes me perco pelos corredores imensos e tão lotados daquela escola. Era tudo tão perfeito... como ainda é quando meus dias se fazem ao teu lado! E eu te prometo, um dia, vai voltar a ser...

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MINHAmari s22 *-*

quarta-feira, 21 de julho de 2010

#Confissões - Difícil de se manter, difícil de se esquecer...

Às vezes, me pergunto se tudo aquilo que me parecia, antes, tão real, tão agora, é realmente assim na realidade, fora desse mundo que criei pra me proteger.
Às vezes, você me parece tão verdadeiro da mesma forma que as vezes me assusta e me parece muito distante, em alguma outra galáxia, na qual eu não conseguiria alcançar, pois ela se rodeia dos chamados 'obstáculos', os quais não sei se tenho forças pra enfrentar.
Às vezes, me questiono se isso tudo é mesmo necessário, se não existe um jeito mais fácil de fazer com que tudo se encaixe e que nossas vidas prossigam normalmente, porque eu me sinto tão cansada dessa nossa violência desnecessária, e você já não nota, mas meu amor, mais uma gota de sangue seria só outro golpe.

Não consigo prosseguir.

A Parede

Sempre tive um pouco de receio de me aproximar de tudo que é muito... Mas muito... Bonito...
Daquelas coisas que, quando olhamos, imediatamente passamos a considerar que deve... Ou melhor... "Tem"... Que existir uma "força maior"... Deus ou o Diabo... Buda, Alah ou Maomé... Ou até mesmo a grande abóbora... Que seja responsável por algo tão devastadoramente bom de se olhar... De se admirar...
E sempre achei que ter algo realmente "belo" nas mãos... Possuir algo assim tão maravilhoso... Algo que todos em volta também achem belo... Também queiram olhar... Tocar... Roubar... Deveria ser muito difícil... E realmente é...
Difícil de se manter... Difícil de se igualar... Difícil de se esquecer... Ou de deixar pra lá... Difícil de se sentir à altura... Ou de corresponder... Difícil de se conformar com a possibilidade de, um dia, deixar de ter...

Mas e quando a tal beleza passar... Ou diminuir...
E quando o tempo bater à porta e quiser entrar...
Será que o que há por dentro vai ser capaz de suprir...
Será que o que há por dentro vai ser capaz sustentar...

Eu amo coisas antigas... Ruínas... Paredes descascadas... Folhas secas... Sempre amei...
Mas uma parede não tem alma (não que eu saiba)...
As paredes não falam (quando muito elas tem ouvidos)...
Uma parede não sente quando colocamos um prego nela (pelo menos eu nunca ouvi nenhum grito)...
E obviamente... Uma parede não mente... (Quando muito elas machucam... Se uma parede cair em cima de mim... Certamente vai acabar comigo)...

Hoje eu queria ser uma parede bem antiga e descascada...
Em uma casa que um dia foi bonita mas que hoje está abandonada...
E ali ficar assim... Por muito tempo... Parada...
Sem fazer mal a ninguém... Sem nenhum quadro para contar uma história... Sem nada...
Sem janelas para deixar alguém olhar... Nem uma porta para alguém entrar aqui...
Sem um teto para sustentar... Nem motivo algum que justifique ela existir...

Mas como eu não sou uma parede...
Eu sou bem fácil de se derrubar...
Basta só um sopro...
Basta apenas um olhar...

Autor: Cantor, escritor, e um cara magnifíco, Libra

terça-feira, 13 de julho de 2010

Maybe




"Porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência."


Caio Fernando Abreu, como sempre *-*

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O dia que Júpiter encontrou Saturno

Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um copo de plástico com vodka, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados, devagarinho conquistou uma cadeira de junco junto a janela. A noite clara lá fora estendida sobre Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodka tomando coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se ao junco da cadeira. Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.

Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.

Levemente, para não chamar atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito sobre o peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse.

Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha.

E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every dau, every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos dos moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.

-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.
-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.

(Silêncio)

-Você gosta de Júpiter?
-Gosto. Na verdade "desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra".
-Que é isso?
-Um poema de um menino que vai morrer.
-Como é que você sabe?
-Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.

(Silêncio)

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

(Silêncio)

-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?

(Silêncio)

-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.

(Silêncio)

-Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
-Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.

(Silêncio)

-Você é de Virgem?
-Sou. E você, de Capricórnio?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.

(Silêncio)

-Amanhã vou embora para Paris.
-Amanhã vou embora para Natal.
-Eu te mando um cartão de lá.
-Eu te mando um cartão de lá.
-No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
-No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.

(Silêncio)

-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.

(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.
-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.
-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.
-Te beijo.

Foi a última pessoa que viu ao sair. Tão bonita que ele baixou os olhos, sem saber sabendo que ela também o tinha visto. Desceu pelo elevador, a chave do carro na mão. Rodou a chave entre os dedos, depois mordeu leve a ponta metálica, amarga. Os olhos fixos nos andares que passavam, sem prestar atenção nos outros que assoavam narizes ou pingavam colírios. Devagarinho, conquistou o espaço junto à porta. Os ruídos coados de festas e comandos da madrugada nos outros apartamentos, festas pelas frestas, riu sozinho. Ria sozinho quase sempre, um moço queimado de sol, com a barra branca das calças descosturadas, querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz.

Mordeu a unha junto com a chave, lembrando dela, uma moça magra de cabelos lisos junto à janela. Baixou outra vez os olhos, embora magro também. E suspirou soltando os ombros, pés inseguros comprimindo o piso instável do elevador. Só porque era sábado, porque estava indo embora, porque as malas restavam sem fazer e o telefone tocava sem parar. Sorriu olhando em volta.

Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.

Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, apertou os dedos da mão direita na porta aberta do elevador e atravessou o saguão de lado, saindo para a rua. Apoiou-se no poste da esquina, o vento esvoaçando os cabelos, e para evitá-lo ele então levantou a cabeça e viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Visto assim parecia não um moço vivendo, mas pintado num óleo de Gregório Gruber, tão nítido estava ressaltado contra o fundo da avenida, e assim estava, mas sem compreender, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco, a moça debruçou-sena janela lá em cima e gritou alguma coisa que ele não chegou a ouvir. Parado longe dela, a moça visível apenas da cintura para cima parecia um fantoche de luva, manipulado por alguém escondido, o moço no poste agitando a cabeça, uma marionete de fios, manipulada por alguém escondido.

De repente um carro freou atrás dele, o rádio gritando "se Deus quiser, um dia acabo voando". Na cabeça dele soaram cinco tiros. De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás.


Autor: Caio Fernando Abreu *---*

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Sem dúvida nenhuma, um dos melhore textos dele, mas, como escolher se eu gosto de praticamente todos? D:

sábado, 3 de julho de 2010

Comus *-*

De todas as coisas que eu falei nem tudo que eu dizia era normal e eu não procurei me concertar, todo esse tempo que eu passei eu sempre achava tudo igual, e tudo volta em seu lugar, até as velhas lembranças jogadas pra trás por coisas que importam mais que as coisas reais.


O meu maior medo é te perder, não poder mais te ver, não escutar o tom de sua voz, não sentir o aconchego de seus braços, não ver mais o seu sorriso, nunca mais sentir seus lábios... é, eu te amo ♥


Porque eu queria voar e então você me deu suas asas, e o tempo segurou sua respiração pra que eu pudesse ver que você me libertou.

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Aaaaaaaaaaaaaaah *-* Comus são tãao inspiradoras ♥_♥

Um dia estarei ao seu lado...

E você vai saber, o quanto eu amo você! O quanto eu preciso de você e quando eu te abraçar vou te contar todas as loucuras que já fiz por você, porque esse é simplesmente um sonho que preciso realizar. Pode ser que você sorria pra mim, acene e siga em frente e depois eu sentirei minhas lagrimas caindo por você, exatamente como imaginei, simplesmente porque você me ensinou a sonhar de novo e agora meus sonhos pertencem a você.


Comu aqui *-*

Sem você aqui

Cem dias me fizeram mais velho, desde o momento em que eu vi seu rosto. Milhares de mentiras me fizeram mais frio, e eu não sei se eu posso ver isso da mesma maneira. Mas todos os quilômetros que nos separam desaparecem quando eu sonho com a sua face. Eu estou aqui sem você, mas você ainda está em minha mente solitária, eu penso em você, e eu sonho com você o tempo todo, eu estou aqui sem você, mas você ainda está comigo em meus sonhos e hoje à noite, somos só você e eu. Tudo que eu sei, e em qualquer lugar que eu vou, é difícil, mas isso não vai acabar com o meu amor, e quando o último cair, quando tudo isso estiver dito e feito, é difícil, mas isso não vai tirar o meu amor. ♥


Comu aqui *-------*

Eu vou sobreviver...

Eu não quero falar sobre isso, me faz querer chorar. Todas às vezes que eu demonstrei muitas emoções eu me sentia vazia por dentro. Eu não sei como continuar é como se não estivesse apaixonada por você, sinto sua falta apenas como o ar que eu respiro, eu preciso de você comigo, não vou mentir, eu não posso imaginar minha vida sem você mas eu... Suponho que vou sobreviver. Todas as vezes que meu celular toca procuro por seu nome, eu prometo que nunca vou te dizer como eu me sinto quando eu sei que você não sente o mesmo, eu apenas tenho que deixá-lo ir. Não tente explicar porque seu amor mudou, você realmente quebrou meu coração desta vez. Mas eu não vou deixar isso tirar o orgulho de quem eu sou por dentro. Estou entre tudo como posso não sentir nada? Eu teria feito qualquer coisa se isso significasse que eu posso fazer você me amar, você é o único que eu preciso.

Comu aqui *-*

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"I've got a tight grip on reality,
But I can't let go of what's front of me here
I know you're leaving in the morning, when you wake up,
Leave me with some kind of proof it's not a dream
...You are the only exception!"


D:

Primeiro amor

Mesmo que você tenha ido pra bem longe, eu sinto você ao meu redor, eu penso nisso todo dia. Você se foi de algum jeito; eu não consigo dormir, é difícil respirar e eu ainda sinto você perto de mim. Agora posso ver quando se trata de um coração partido, Seu primeiro amor, Sim, sua alma se foi. Dias perdidos, fotos somem, de alguma forma você ainda está a milhas de distância; porque eu atravessaria uma tempestade a pé só para te beijar.


Comu aqui *-*

Eu me lembro..

Do que você usou no primeiro dia, você entrou em minha vida e eu pensei: 'hey, sabe, isso pode ser alguma coisa' porque tudo o que você faz e as palavras que diz, você sabe que tudo isso leva o meu fôlego. Então, talvez seja verdade que eu não posso viver sem você, talvez dois é melhor do que um. Há muito tempo para descobrir o resto da minha vida, e você já me pegou abrangida (o); estou pensando dois é melhor do que um. Lembro-me de cada olhar, o seu rosto, o seu jeito de revirar os olhos, o jeito, o sabor; você torna difícil respirar porque quando eu fecho os olhos eu vou longe. Penso em você e tudo fica bem. ♥


Comu aqui *-*

Palavras

Palavras expressam tudo, ou nada. Palavras descrevem o inexplicável. Palavras magoam, ofendem e causam desentendimentos. Palavras criam oportunidades, criam amizades e vínculos formidáveis. Palavras aperfeiçoam, explicam. Palavras são capazes de corrigir mais do que qualquer ato. Palavras evoluem e fazem evoluir. Palavras surgem e deixam surgir. Palavras fazem com que livros tenham magia. Palavras fazem com que melodias tenham significado. Palavras afastam ou unem pessoas. Palavras fazem com que as pessoas reflitam. Ou não. Palavras agridem. Palavras acolhem. Palavras criam desejos. Palavras enfeitiçam, seduzem e provocam. Palavras podem ser amáveis ou grosseiras. Podem dizer muito, ou nada. Podem traduzir qualquer sentimento. Palavras permitem que as pessoas brinquem com elas próprias. Palavras podem ser apenas palavras, ou podem ser muito mais do que uma vida inteira. Palavras fazem as guerras. Palavras buscam a paz. Com as palavras, pode-se tudo. Apenas não se pode ficar mudo.


Autor: Verônica Pinto Peters

Grey's Anatomy...

Julieta é uma idiota, pra começar, ela se apaixona pelo cara errado, que ela não pode ter, então ela culpa o destino pela sua própria decisão errada. O amor assim como a vida é uma questão de tomar decisões. E o destino não tem nada haver com isso. Todos acham que é tão romântico, Romeu e Julieta, amor verdadeiro, que triste. Se Julieta foi burra o suficiente pra se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir dormir num mausoléu, ela mereceu o que teve! Talvez Romeu e Julieta estavam marcados pra ficarem juntos, mais só por um tempo, então o tempo deles passou. Se eles pudessem saber antes, talvez tudo ficaria bem. Se quando você tiver o destino em suas mãos não deixar nenhum cara te arrastar pra baixo, você será sortuda por ter esse tipo de paixão por alguém. O amor é uma questão de escolhas, é questão de tirar o próprio veneno e fazer o próprio final feliz. Mesmo assim as vezes o destino sempre vence. Às vezes, a realidade dá um jeitinho de vir de fininho e dar um beliscão na tua bunda. E quando a represa estoura, a única coisa que você pode fazer é sair nadando. O mundo do fingimento é uma jaula, não um casulo. Nós só conseguimos mentir pra nós mesmos por um tempo. A gente fica cansado, com medo e negar isso não muda a verdade. Cedo ou tarde, a gente tem que deixar a negação de lado e encarar o mundo. Ande com a cabeça erguida, com vontade. O Nilo não é apenas um rio no Egito - é todo um oceano. Então como você faz para não se afogar nele?


Do Grey's Anatomy *-*