sábado, 2 de abril de 2011

Dear God


A lonely road, crossed another cold state line
Miles away from those I love purpose hard to find
While I recall all the words you spoke to me
Can't help but wish that I was there
Back where I'd love to be, oh yeah


Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need that person who can be true to you
But I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again


There's nothing here for me on this barren road
There's no one here while the city sleeps
and all the shops are closed
Can't help but think of the times I've had with you
Pictures and some memories will have to help me through, oh yeah


Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need that person who can be true to you
I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again


Some search, never finding a way
Before long, they waste away
I found you, something told me to stay
I gave in, to selfish ways
And how I miss someone to hold
when hope begins to fade...


A lonely road, crossed another cold state line
Miles away from those I love purpose hard to find


Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need the person who can be true to you
I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again


Dear God - Avenged Sevenfold.
_______________
Se é A7x eu não preciso nem dizer mais nada né? Acho que nenhuma música deles me faz chorar com tanta facilidade... Aliás, seja bem vindo franguinho *-*  (essa foto tá muito estranha @_@ KAPOSKASPOKASPOK) e  amanhã tem show ;D


sábado, 5 de março de 2011

Quando chove aqui dentro.

Ouço os pingos da chuva caírem lá fora, do outro lado da janela. E a cada um deles, outros cheiros e novas ideias. Ideias?  Bah, não preciso delas. Continuo deitada, escondida embaixo do cobertor. Sinto muito frio. 
Lá fora, na rua, escuto os carros passarem pela avenida, atenta, achando que um deles pode ser o seu. Haha. Rio de mim mesma, como se eu já não soubesse que você não iria voltar. Mesmo assim deixei você ir. "Eu pedi pra ele não me deixar sozinha, ele não vai fazer isso, não é?"  penso. 
 - Um dia você vai entender. - Ele disse.  
Mas e se eu não entender, você vai poder me explicar? Você vai ao menos tentar?  Espero que você tenha notado que eu só queria um pouco de atenção, não sei.  Não é fácil explicar, também espero que você entenda um dia.
Como você disse uma vez e eu concordo agora, mulheres são como mosquitos ou pernilongos - não gosto de baratas, você sabe - dão uma volta imensa pra explicar ou falar uma coisinha de nada. Você nota que ontem valeu muito pra mim? Só queria um pouco de carinho no dia seguinte. 
Não tenho experiência nisso, talvez seja dos homens fugir no dia seguinte ou ao menos evitar um pouco. 
Você é a cura pra todo o meu mal mas quando você some, ele volta à tona. E aí eu me vejo aqui, jogada na cama, esperando que seu carro pare no meu portão e você possa me trazer à vida novamente. 
Eu ainda sinto muito frio.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Trecho.





Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência.

(Martha Medeiros)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem disse que existem finais?


Olhei para o celular, aquela devia ser a décima quarta vez em menos de dez minutos. Seria um exagero meu? Infelizmente já tinha tornado um tipo de vício, assim como os chicletes de menta. Sempre de menta. Se bem que pensando melhor, vícios eram pra serem coisas boas, não?

Não conseguira dormir naquela noite. Eu era apenas olheiras inundadas e pensamentos imbecis, tinha medo das minhas escolhas, por isso evitava fazê-las, fossem de qualquer tipo.
O engraçado é que tinha certeza de algo, tinha certeza de que falaria com ele, custe o que custasse... É, soa clichê, eu sei e você também sabe, mas quem realmente se importa?

Fechei os olhos e quando os abri parecia que haviam passado somente cinco minutos, quando me dei por conta já havia me atrasado cerca de uma hora. Vesti-me correndo, pus o primeiro sapato que encontrei e mal me preocupei em arrumar o cabelo, afinal quem olharia pro meu cabelo quando eu tinha uma torrada com catchup na boca? Acho que meus pais ficariam indignados se vissem principalmente minha mãe, por que quem come isso e justo a essa hora do dia?

Quando me dei conta, já estava no centro da cidade e mal lembrava porque estava lá... Aaah, é verdade, eu precisava ir até a rodoviária encontrar aquele que tinha sido o cara da minha vida por alguns anos. 
Aliás, nunca entendi porque falar que alguém é o amor da sua vida quando ele pode te chutar se assim bem entender! Depois dizem que mulheres são complicadas, não, nós não somos complicadas, apenas questionamos demais, é diferente. 

Cheguei. E agora?  Olho para o relógio novamente e ainda falta meia hora para o ônibus chegar e claro, sem contar aqueles dez minutos básicos. 
Começo a ficar impaciente. Ou será que sempre fui e só agora me dava conta disso? Não sei e acho que não preciso de mais uma dúvida nesse momento. Esquecer. É, foi o que eu tentei fazer quando vi que faltavam somente vinte e sete minutos... 

Quando voltei a mim o ônibus havia chegado. O que fazer?  Esperar aqui mesmo, ir até lá e correr até seu encontro como de costume ou me trancar no banheiro e quando der sair correndo?
Aliás, por que eu insisti nisso?  Não havia concordado com o fim? Você é uma anta Aline, uma anta!
Bom, vamos lá né... 

E lá estava ele, parado ao lado dos bancos enquanto olhava para a avenida. E lá estava eu, novamente correndo ao seu encontro, mais uma vez. 

_____________________
Aaaah, os contos do DDQ e da Bia me inspiraram e como eu nunca havia escrito uma crônica, resolvi tentar, quem sabe saí uma nova coluna @_@  


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nem o passado, nem o presente!


Aquela foi talvez uma das manhãs mais importantes de toda vida de toda minha vida: Não é todo dia que se acorda ainda com a coragem dos minutos antes de dormir.  Eu estava decidida a mudar e a deixar que mudassem sem mim. Levantei da cama e antes que eu pudesse desistir, arrumei minhas coisas e saí.

Dentro da mala um pouco de dinheiro, meia dúzia de peças de roupa, algumas canetas, envelopes e duas folhas em branco. Caminhei até o centro da cidade, e em poucos minutos, enquanto o sol ainda nascia no horizonte, cheguei na praça que ficava logo em frente ao correio.

Sentei no banco e peguei os as folhas em branco. Escrever sobre o ínicio no final era uma terefa difícil.
Mas eles mereciam o meu sacrifício:

Se quer saber, nunca cheguei a te deixar de verdade. Você de alguma forma, sempre esteve comigo. Dentro da minha mente, preso no meu coração, em cada palavra que escrevo. Por isso, quero que guarde em sua lembrança apenas nossos melhores momentos, aqueles em que o nosso amor andou de mãos dadas com minha inquieta paixão. Tente se possível esquecer do quanto me tornei insuportável. Do quanto não enxerguei a sua vontade de me ver e fazer feliz.

Demorei um certo tempo pra entender tudo isso. Eu era muito nova e inexperiente pra saber te apreciar.
Acho que agora eu finalmente aprendi. Mas é tarde.

Não quero que termine de ler essa carta e sinta o sentimento de quem perdeu pra sempre o grande amor de sua vida.
Eu não sou a mulher da sua vida. Eu sou a mulher que te fez ver a vida de uma maneira diferente.

Terminei de escrever e enfiei a folha, sem reler, em um envelope vermelho amassado.
Peguei a outra folha que me restava, e comecei a escrever novamente.

Sempre pedi para que Deus me provasse sua existência com um anjo. Hoje sei que ele fez isso.
Você surgiu, levando todo meu juízo, me fazendo mudar de direção e a parte mais importante: fez tudo isso sem me deixar por um só instante.

Eu nunca pensei que encontraria nesse mundo tão sujo alguém tão puro como você. Eu não estou falando de sexo. Nem de qualquer outra coisa que tenha a ver com esse mundo. To falando de alma, de bondade, de amor.

Desconfiei de você enumeras vezes. Mas hoje percebo que o problema sempre esteve dentro de mim.
Eu tinha medo de perder o seu encanto. Quanto mais medo eu tinha, mais eu me afastava.


Transformar a distância de alma em distância de corpo foi umas das coisas que eu mais odiei fazer nessa vida.
Vazios que me desculpem, mas não ter o amor não dói tanto quanto ter que se desfazer dele.


Mas você merecia a verdade.
Você merecia a felicidade.


Te deixei implorando para você não me deixar te deixar.
Meu egoísmo te fez e talvez ainda te faça sofrer.
Eu não quero isso.


Espero que entenda.
Você sempre foi o único que soube fazer isso.


Novamente, sem reler, guardei aquela folha em outro envelope vermelho amassado.

Enquanto colava os selos e procurava moedas na minha bolsa, percebi o quanto tudo aquilo parecia loucura. Desejei por alguns momentos voltar para minha época de escola, onde o meu único problema era explicar o porque o dever de casa estava em branco. Mas, não dava. As cartas estavam escritas, e o meu destino estava prestes a mudar de direção.

Do correio até a rodoviária desliguei meu corpo da minha mente. Nunca consegui me lembrar qual foi aquela trajetória de despedida. Talvez eu tenha tomado pela última vez o meu sabor de sorvete predileto ou andado descalço no meio da rua.  Vai saber.

Já no ônibus, enquanto via meu passado da janela a quilômetros de distância, percebi que nunca fui boa com escolhas. Por isso escolhi não escolher.

Do 'Depois dos Quinze' *-------*

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Queda livre

Eu sinto como se não houvesse amanhã.
Eu quero uma nova heresia, toda a alma curada, toda alma com vida.
Dedilhar nas vozes solitárias cobertas de um pano representando o medo.
E desse medo faço a vacina, dessa vacina me faço novamente.
Como quem não espera nada recomeço a pensar, a tentar e a me esquivar de meus problemas.
Sou reflexo apenas do que passei a ser.
Nada além do que eu posso dizer, em um simples poema escrito de olhos fechados.
Porque esses olhos representam a minha realidade, escura.
Mas essa poesia me representa como um todo, como um nada, como um só povo. Uma só estrada.
E, sob notas de uma melodia cativante, lembro que meus sonhos estão a um passo de mim.
Estou a 2 mil metros de altitude, mas não tenho asas pra voar.
Se o salto ao desejo não alcançar a altura necessária apenas caio em um abismo.
Mas não olho pro chão agora. Agora não...
Nada me faz ter medo, nada me faz querer desistir.
Ninguém vai me parar agora, ninguém muda o que penso agora.
Porque antes eu era apenas uma mente sem uma alma.
Hoje sou mais alma do que mente.
Mais sol, menos lua.
Eu sou hoje, o que procurava ser ontem.
E o que procuro melhorar amanhã.


...do meu amigo e quase ídolo: Cristiano Faustino; autor e dono do blog ''Flefletindo'', do qual eu já fui autora também ^.^

___________________
Aliás, essa é minha forma de dar os parabéns pra ele e desejar tudo de bom esse ano!

Never!