"Escrever-te-ei", adoro essas mesóclises, ainda mais quando elas vem acompanhadas de coisas sentimentais, a um certo modo, claro.
Sabe, me lembrei ontem enquanto tomava banho e a água que caia sobre minha cabeça percorria o mesmo caminho que as lágrimas, normalmente percorrem, que fazia um ano desde quando tudo se foi... será que eu deveria ter te escrito mais coisas?
Ou deveria ter escrito antes, pra demonstrar como tudo aquilo fazia com que me tornasse diariamente outras pessoas, sempre uma melhor que a outra, apenas com o intuito de te fazer sorrir?
Não sei ao certo... Talvez deveria escrever algo que te fizesse gosto ao lembrar, como aquele episódio em que quase te exclui do msn por não me lembrar do teu nome, já que você fez o favor de trocar o nick. Ou quando minha mãe finalmente acertou seu nome - não que existissem outros com o mesmo ou muitos outros caras que a fizesse ter essa confusão mental - mas isso é quase um milagre, acho que se torna memorável.
Ou ainda naquela primeira vez que a gente se viu... você me pediu pra segurar tua blusa de frio, e eu chorei... aham, eu chorei!
Chorei por que você era de verdade, não adianta que outros tentem entender, mas seu cheiro era a melhor coisa que existia e eu fiquei ali, parada, chorando com o rosto no fundo da tua blusa - enquanto você, no minímo, se perguntava se eu era louca ou coisas do tipo.
Poderia falar sobre todos os sentimentos que existiram sem justificativas concretas, mas não valeria a pena, pelo menos não tanto quanto eu sei que valeu, mesmo que escrevesse 50 mil palavras elas não fariam com que quem lê isso sentisse o que a gente sentia.
Não fariam passar pela mente de outro alguém, tudo aquilo que a gente viveu nem nos precoces primeiros 30 dias... as raivas, brigas, desculpas exageradas.
Os abraços, os sorrisos, os cheiros. Seus abraços, seus sorrisos, seus cheiros. Nossos abraços, nossos sorrisos, nossos cheiros!
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Se foi assim, que seja sempre assim... que nada se perca e que nada mude! *-*
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